Frango de Granja

Da Origem à Mesa do Consumidor

Da Origem à Mesa do Consumidor

O termo "frango de corte", também conhecido como "frango de granja", refere-se a aves da espécie Gallus gallus domesticus criadas especificamente para a produção de carne. Presente em praticamente todas as mesas ao redor do mundo, a história do frango de corte é fascinante, marcada por um processo de domesticação milenar e uma transformação radical impulsionada pela ciência e pela demanda do mercado.

==> As Raízes Selvagens: A Origem do Frango Doméstico

A jornada do frango de corte começa há milhares de anos, com o galo-banquiva (Gallus gallus), uma ave selvagem nativa do Sudeste Asiático. Evidências arqueológicas e genéticas sugerem que a domesticação do galo-banquiva ocorreu há cerca de 4.000 a 6.000 anos, provavelmente na região que hoje compreende Tailândia, Vietnã e partes da China e da Índia.

Inicialmente, a domesticação não tinha como foco principal a produção de carne. Acredita-se que os galos eram valorizados por suas brigas, um esporte popular em diversas culturas antigas. As aves também eram utilizadas em rituais religiosos e, em menor escala, para a produção de ovos. A carne, embora consumida, não era o principal produto derivado da criação de galinhas.

==> A Dispersão Global e a Seleção Inicial

Com o tempo, as aves domésticas se espalharam para outras partes do mundo através de rotas comerciais e migrações humanas. Diferentes culturas selecionaram as aves por características específicas, como tamanho, temperamento e capacidade de postura, dando origem a uma variedade de raças locais. No entanto, até o início do século XX, a produção de carne de frango ainda era relativamente artesanal e sazonal, com aves criadas principalmente em pequenas propriedades rurais.

Créditos: |- Oferecemos os créditos para o proprietário da imagem em uso: Foto de Cisco Lin na Unsplash

A Revolução Industrial e o Surgimento do Frango de Corte Moderno

A Revolução Industrial e o Surgimento do Frango de Corte Moderno

A grande transformação na produção de carne de frango ocorreu no século XX, impulsionada por avanços científicos, tecnológicos e mudanças nos hábitos de consumo. Vários fatores contribuíram para o surgimento do frango de corte moderno.

-- Genética e Melhoramento Animal: A partir da década de 1920, cientistas e criadores começaram a aplicar princípios da genética para selecionar aves com características desejáveis para a produção de carne. O foco era em animais com rápido crescimento, alta taxa de conversão alimentar (capacidade de transformar ração em peso corporal) e peito grande. Cruzamentos seletivos intensivos levaram ao desenvolvimento de linhagens especializadas, como o famoso "frango de Cornish" e o "frango de Plymouth Rock Branco", que foram fundamentais na criação dos híbridos comerciais modernos.

-- Nutrição Animal: O desenvolvimento de rações balanceadas e nutritivas, formuladas especificamente para as necessidades das aves em diferentes fases de crescimento, foi crucial para otimizar o desempenho e reduzir o tempo de abate. A descoberta de vitaminas e a compreensão das necessidades de proteínas, carboidratos e minerais permitiram um crescimento mais rápido e eficiente.

-- Manejo e Instalações: A transição da criação extensiva para sistemas intensivos em galpões fechados proporcionou maior controle sobre o ambiente, protegendo as aves de predadores, doenças e condições climáticas adversas. O desenvolvimento de equipamentos automatizados para alimentação, bebedouros e controle de temperatura e ventilação também contribuiu para aumentar a escala e a eficiência da produção.

-- Sanidade Animal: A implementação de práticas de higiene rigorosas, programas de vacinação e o desenvolvimento de medicamentos e antibióticos para prevenir e tratar doenças foram essenciais para reduzir a mortalidade e garantir a saúde dos plantéis.

-- Integração Vertical: A partir da metade do século XX, a indústria avícola passou por um processo de integração vertical, onde empresas passaram a controlar todas as etapas da produção, desde a criação dos pintinhos até o processamento e a distribuição da carne. Esse modelo permitiu maior coordenação, controle de qualidade e redução de custos.

Créditos: |- Oferecemos os créditos para o proprietário da imagem em uso: Foto de Afra Ramió na Unsplash

A Introdução no Mercado e a Popularização do Frango de Corte

A Introdução no Mercado e a Popularização do Frango de Corte

A combinação desses avanços resultou em um aumento significativo na eficiência da produção de carne de frango, tornando-a mais acessível e competitiva em relação a outras fontes de proteína animal. A introdução massiva do frango de corte no mercado ocorreu gradualmente ao longo do século XX, impulsionada por diversos fatores:

Preço Acessível: A produção em larga escala e a alta eficiência tornaram a carne de frango relativamente barata em comparação com a carne bovina e suína, tornando-a uma opção acessível para um número maior de consumidores.

Versatilidade Culinária: A carne de frango é versátil e pode ser preparada de diversas maneiras, agradando a diferentes paladares e culturas culinárias.

Benefícios Nutricionais: O frango é uma fonte de proteína magra, com baixo teor de gordura saturada, além de fornecer vitaminas e minerais importantes para a saúde.

Marketing e Distribuição: Estratégias de marketing eficazes e o desenvolvimento de sistemas de distribuição eficientes, incluindo a refrigeração e o transporte adequados, garantiram que o produto chegasse aos consumidores em boas condições e em larga escala.

Mudanças nos Hábitos de Consumo: A crescente preocupação com a saúde e a busca por opções de carne mais magras contribuíram para o aumento da demanda por frango.

==> O Frango de Corte no Cenário Atual

Hoje, o frango de corte é uma das fontes de proteína animal mais consumidas globalmente. A indústria avícola continua a evoluir, buscando ainda mais eficiência, sustentabilidade e bem-estar animal. A pesquisa genética e nutricional segue avançando, e novas tecnologias são incorporadas aos sistemas de produção.

No Brasil, a avicultura industrial é um setor de grande importância econômica, sendo o país um dos maiores produtores e exportadores mundiais de carne de frango. A introdução e o desenvolvimento do frango de corte no mercado brasileiro seguiram tendências globais, com adaptações às condições locais e um crescimento expressivo ao longo das últimas décadas.

Em resumo, o frango de corte que encontramos hoje nos supermercados é o resultado de um longo processo de domesticação, aprimoramento genético, avanços na nutrição e no manejo, e uma eficiente cadeia produtiva. Sua história é um exemplo de como a ciência e a tecnologia podem transformar a produção de alimentos e impactar os hábitos de consumo em escala global.

A produção mundial de frango é liderada por um grupo de países com grande tradição na avicultura. Com base nos dados mais recentes, os 5 maiores produtores mundiais de frango de corte são:

-- Estados Unidos: Tradicionalmente o maior produtor global.

-- China: Apresenta um volume de produção semelhante ao do Brasil e com tendência de crescimento.

-- Brasil: Um dos maiores produtores e o principal exportador mundial de carne de frango.

-- União Europeia: Considerada como um bloco econômico, possui uma produção significativa.

-- Rússia: Tem aumentado sua produção nos últimos anos, figurando entre os maiores produtores.

É importante notar que as posições podem variar ligeiramente dependendo da fonte e do ano de referência. No entanto, esses cinco países consistentemente representam a maior parte da produção global de carne de frango.

Créditos: |- Oferecemos os créditos para o proprietário da imagem em uso: Foto de Muhammed Minhaj VP na Unsplash

Manejo na Avicultura Industrial

Manejo na Avicultura Industrial

O manejo moderno do frango de corte é altamente tecnificado e visa otimizar o bem-estar animal, a eficiência produtiva e a biosseguridade. As principais etapas e aspectos incluem:

Alojamento: Os pintinhos de um dia são alojados em galpões amplos, com densidade controlada para garantir espaço adequado para crescimento e movimentação. O ambiente é cuidadosamente preparado com cama de material absorvente (como maravalha), aquecimento (nas primeiras semanas), ventilação adequada e iluminação controlada para estimular o consumo de ração e o crescimento.

Nutrição: A alimentação é fornecida ad libitum (à vontade) e consiste em rações balanceadas, formuladas especificamente para cada fase de desenvolvimento da ave. As rações são compostas por ingredientes como milho, farelo de soja, vitaminas, minerais e aditivos que promovem o crescimento rápido e saudável.

Água: O acesso à água limpa e fresca é fundamental. Bebedouros automáticos garantem o fornecimento contínuo e reduzem o risco de contaminação.

Controle Ambiental: A temperatura, a umidade e a ventilação dentro do galpão são monitoradas e controladas para criar um ambiente confortável e ideal para o desenvolvimento das aves. Sistemas de ventilação forçada e aquecimento/resfriamento são comuns.

Sanidade: A biosseguridade é uma prioridade. Medidas rigorosas de higiene são implementadas para prevenir a entrada e disseminação de doenças, incluindo o controle de acesso ao galpão, a desinfecção de equipamentos e instalações, e o manejo adequado da cama e dos dejetos.

Bem-estar Animal: Embora a produção intensiva seja o padrão, há uma crescente preocupação com o bem-estar das aves. As práticas modernas buscam minimizar o estresse, garantir espaço adequado, acesso fácil à água e ao alimento, e proporcionar um ambiente com conforto térmico e boa qualidade do ar.

Monitoramento e Registros: O desempenho das aves é monitorado de perto, com registros diários de consumo de ração e água, mortalidade, ganho de peso e outros indicadores. Esses dados são cruciais para identificar problemas precocemente e ajustar o manejo.

Abate: As aves são abatidas quando atingem o peso ideal, geralmente entre 35 e 45 dias de idade, dependendo da linhagem e do mercado. O processo de abate é realizado em frigoríficos com inspeção sanitária rigorosa, seguindo normas de bem-estar animal e segurança alimentar.

Créditos: |- Oferecemos os créditos para o proprietário da imagem em uso: Foto de Ramdas Aswale

Desafios do Setor Industrial

Desafios do Setor Industrial

A avicultura industrial enfrenta diversos desafios complexos e interconectados:

-- Doenças: As doenças infecciosas representam uma ameaça constante à produção em larga escala. A alta densidade de aves pode facilitar a rápida disseminação de patógenos, causando perdas econômicas significativas.

-- Resistência Antimicrobiana: O uso de antibióticos na produção animal, mesmo que preventivo ou terapêutico, contribui para o desenvolvimento de bactérias resistentes a esses medicamentos, um problema de saúde pública global. Há uma pressão crescente para reduzir o uso de antibióticos na avicultura.

-- Bem-estar Animal: A crescente demanda dos consumidores por produtos de origem animal produzidos com maior respeito ao bem-estar impõe desafios à indústria. Adaptar os sistemas de produção para proporcionar mais espaço, enriquecimento ambiental e reduzir o confinamento pode impactar os custos de produção.

-- Sustentabilidade Ambiental: A produção de frango gera impactos ambientais, como o consumo de água e energia, a emissão de gases de efeito estufa (principalmente pela produção de ração) e o manejo dos dejetos. A busca por práticas mais sustentáveis é um desafio constante.

-- Volatilidade dos Custos de Produção: Os preços das matérias-primas para a ração (milho e soja, principalmente) são suscetíveis a flutuações no mercado internacional e a fatores climáticos, impactando diretamente os custos de produção.

-- Pressão por Preços Baixos: A alta competitividade no mercado de alimentos muitas vezes exerce pressão para manter os preços da carne de frango baixos, o que pode dificultar a implementação de práticas mais custosas, como aquelas relacionadas ao bem-estar animal e à sustentabilidade.

-- Regulamentação e Normas Sanitárias: O setor está sujeito a regulamentações rigorosas em relação à sanidade animal, segurança alimentar e meio ambiente. O cumprimento dessas normas exige investimentos e adaptações constantes.

-- Mão de Obra: Encontrar e reter mão de obra qualificada para trabalhar nas granjas e nos frigoríficos pode ser um desafio em algumas regiões.

Imagem Pública: A produção intensiva de animais muitas vezes enfrenta críticas em relação ao bem-estar animal e aos impactos ambientais, o que pode afetar a imagem do setor.

==> Principais Doenças que Acometem o Frango de Corte:

Diversas doenças podem afetar a saúde e a produtividade dos frangos de corte. Algumas das mais importantes incluem:

-- Doença de Newcastle: Uma doença viral altamente contagiosa que afeta o sistema respiratório, nervoso e digestivo, causando alta mortalidade.

-- Bronquite Infecciosa: Outra doença viral respiratória que pode levar a problemas de crescimento e queda na qualidade da carcaça.

-- Gumboro (Doença Infecciosa da Bursa): Uma doença viral que compromete o sistema imunológico das aves, tornando-as mais suscetíveis a outras infecções.

-- Marek: Uma doença viral que causa tumores e paralisia nas aves.

-- Coccidiose: Uma doença parasitária intestinal causada por protozoários, que pode levar a diarreia, perda de peso e mortalidade.

-- Colibacilose: Uma infecção bacteriana causada pela Escherichia coli, que pode causar diversas manifestações clínicas, como septicemia e inflamação do saco vitelino.

-- Salmonelose: Uma infecção bacteriana zoonótica, ou seja, transmissível aos humanos, que pode causar problemas intestinais nas aves e representar um risco à segurança alimentar.

-- Micoplasmose: Uma doença respiratória crônica causada por bactérias do gênero Mycoplasma.

-- Influenza Aviária (Gripe Aviária): Uma doença viral altamente patogênica que pode causar alta mortalidade e tem implicações significativas para a saúde pública e o comércio internacional.

A prevenção dessas doenças é fundamental e envolve medidas de biosseguridade rigorosas, vacinação, manejo adequado e controle sanitário constante.

==> Outros Aspectos Relevantes:

-- Genética: O melhoramento genético contínuo busca aves com maior eficiência de conversão alimentar, crescimento mais rápido, melhor rendimento de carcaça e maior resistência a doenças.

-- Mercado e Consumo: O mercado de carne de frango é dinâmico e influenciado por fatores como preço, preferências dos consumidores, tendências de alimentação saudável e regulamentações sobre bem-estar animal e sustentabilidade.

-- Inovação Tecnológica: A indústria avícola está em constante evolução, incorporando novas tecnologias como automação, inteligência artificial e sensoriamento remoto para otimizar a produção e o manejo.

-- Relação com a Agricultura: A produção de frango depende fortemente da agricultura para o fornecimento de grãos para a ração, estabelecendo uma importante ligação entre os dois setores.

Créditos: |- Oferecemos os créditos para o proprietário da imagem em uso: Foto de Erik Kaljuk na Unsplash

Mercado de Frango de Corte no Brasil: Cenário Atual e Perspectivas Futuras

Mercado de Frango de Corte no Brasil: Cenário Atual e Perspectivas Futuras

Analisando o mercado brasileiro de frango de corte, observamos um cenário dinâmico com tendências importantes para o presente e o futuro próximo:

==> Mercado Atual:

-- Preços: Os preços do frango no mercado interno têm apresentado firmeza, com algumas regiões registrando até mesmo aumento nos últimos meses. Esse cenário pode ser influenciado por uma demanda interna aquecida em alguns períodos e por custos de produção que, apesar de alguma volatilidade, se mantêm em patamares consideráveis (especialmente em relação aos insumos como milho e soja). Em abril de 2025, por exemplo, levantamentos do Cepea indicavam preços firmes nas regiões paulistas, embora com quedas no Sul.

-- Produção: A produção brasileira de carne de frango tem demonstrado crescimento constante. Em 2024, o abate de frangos registrou alta em comparação com o ano anterior, atingindo a marca de 1,61 bilhão de cabeças no segundo trimestre, um aumento de 3,2% na comparação interanual. As projeções para 2025 também são positivas, com estimativas de que a produção alcance cerca de 14,2 milhões de toneladas, representando um aumento de aproximadamente 2,9% em relação a 2024. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também projeta um novo recorde de produção para 2025, estimando 15,51 milhões de toneladas.

-- Demanda: A demanda interna por carne de frango se mantém aquecida, sendo responsável por absorver a maior parte da produção nacional (cerca de 65% em 2023 e estimado em 64,7% para 2024). A carne de frango continua sendo uma proteína acessível e versátil para o consumidor brasileiro. Houve um período recente em que a carne bovina e suína ganharam competitividade no mercado interno, mas a demanda por frango se mantém robusta.

-- Exportações: O Brasil se mantém como o maior exportador mundial de carne de frango. Em 2024, as exportações totais de janeiro a setembro atingiram 3,7 milhões de toneladas, um crescimento de 0,9% em relação ao mesmo período de 2023, indicando estabilidade. A China, os Emirados Árabes Unidos e a África do Sul se destacam como os principais destinos das exportações brasileiras. Para 2025, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) projeta um aumento de 4% nas exportações brasileiras de carne de frango.

-- Remenda (Rentabilidade): A rentabilidade do setor pode ser influenciada pela relação entre o preço de venda do frango e os custos de produção, especialmente da ração (milho e soja). Em alguns momentos, a relação de troca entre o quilo do frango e a saca de milho pode se tornar menos favorável ao produtor. No entanto, o setor tem buscado ganhos de eficiência e aproveitado a demanda tanto interna quanto externa para manter a rentabilidade. Em abril de 2025, o poder de compra do produtor de frango atingiu o maior valor desde 2022 em relação ao farelo de soja.

==> Provisões para o Futuro Ano (2025):

As perspectivas para a avicultura brasileira em 2025 são otimistas, com projeções de crescimento tanto na produção quanto nas exportações. Alguns pontos importantes a serem considerados para o futuro ano incluem:

-- Aumento da Produção: A expectativa é de que o Brasil continue expandindo sua produção de carne de frango, podendo atingir novos recordes.

-- Crescimento da Demanda Interna: A demanda interna deve se manter aquecida, impulsionada pela acessibilidade e versatilidade da carne de frango.

-- Expansão das Exportações: Projeta-se um aumento nas exportações, com o Brasil consolidando sua posição como principal fornecedor global. A ausência de casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em granjas comerciais é crucial para manter essa trajetória positiva.

-- Atenção aos Custos de Produção: A volatilidade dos preços dos insumos para a ração continuará sendo um ponto de atenção para o setor.

-- Foco na Sanidade: A manutenção do status sanitário do Brasil é fundamental para garantir a competitividade no mercado internacional e evitar restrições comerciais.

-- Sustentabilidade: A crescente pressão por práticas mais sustentáveis na produção animal deve influenciar as decisões e investimentos do setor no longo prazo.

-- Bem-Estar Animal: A demanda por produtos de origem animal produzidos com maior atenção ao bem-estar animal pode gerar adaptações nos sistemas de produção.

Em resumo, o mercado brasileiro de frango de corte apresenta um cenário de crescimento e estabilidade, com boas perspectivas para 2025. O país se consolida como um importante player global, atendendo tanto à demanda interna quanto ao mercado internacional. No entanto, o setor precisará seguir atento aos desafios relacionados aos custos de produção, sanidade e às demandas por sustentabilidade e bem-estar animal.

Créditos: |- Oferecemos os créditos para o proprietário da imagem em uso: Foto de viswaprem anbarasapandian na Unsplash

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